Comunidade Campo Grande em meio ao contraste social
Esta comunidade surgiu a mais de 30 anos e quase foram expulsos por uma poderosa construtora e a Sub Prefeitura do M. Boi Mirim recebeu repasse de verba dos poderosos da construção civil. Os moradores aguardam decisão judicial sobre a permanência deles no local. O mais curioso é que depois da construção do condômino os novos vizinhos olharam a favela com maus olhos, no pensamento que as pessoas de periferia são marginais, bandidos.
Moradores do Conjunto habitacional Guarapiranga pedindo ajuda
A mais de três anos 150 famílias deste condomínio pedem socorro para a Prefeitura de São Paulo. Segundo relato dos moradores depois da construção do Terminal de Ônibus há quase uma década as casas começaram a rachar e desde então, inúmeras tentativas e pedidos auxilio foram solicitadas mas até agora nada foi resolvido. Com risco real de desabamento, eles se juntaram e criaram esta enorme faixa pedindo atenção dos órgãos competentes e das pessoas que circulam na região se sensibilizem e compartilhem esta informação.
Realmente água virou artigo de luxo
No começo do ano foi decretado crise hídrica pelo Governo do Estado é a pior em 85 anos segundo estudiosos e a pergunta que fazemos é: Como chegamos a esta situação? Como no Brasil os políticos governam para eles não pra nós os investimentos não acompanharam o crescimento populacional, as cidades cresceram e as periferias se multiplicaram. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco por conta desta situação nós pobres pagamos a conta da incompetência. Taxação da água, multa por excesso de consumo, água barrenta, etc.
Casas só na placa, prédio que é bom… já sabe
Para finalizar a CDHU não construiu nenhum empreendimento social no local. Com isso um grupo de pessoas invadiu o local e montou a ocupação denominada Artyon Senna em homenagem ao tri campeão mundial de Formula 1. Não durou muito tempo foi expedido um mandando de reintegração de posse e o final todos nós sabemos.
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Texto se publicou também em Mídia NINJA.