Foi na arte, que Melissa Campus encontrou um meio de se expressar suas lutas diárias. Mais conhecida como Mel, a atriz, que tem nome de doce, é uma das ativistas mais famosas da comunidade Travesti e Transexual de Londrina. No Brasil, país que mais mata essas pessoas, Mel é sinônimo de luta. Aos 43 anos ela excede a expectativa de vida de membros da sua comunidade, em que a média chega aos 35. O descaso com os marginalizados é o que a atriz quer expor em suas produções teatrais.
Mel já foi chama de “estrela com ar de deboche” por aqueles que não acreditavam em seu potencial e achavam que ela nunca conquistaria um espaço no teatro. Mas ela é resistência e provou o contrário. Hoje, Mel acredita que ser estrela não é estar em um lugar inalcançável, mas sim transmitir a própria luz ao mundo. E o que seria essa luz? Esperança. Esperança de um futuro melhor, com possibilidades plenas e garantidas para todos e todas. E são nas pequenas coisas do cotidiano que a ativista acredita estar a felicidade genuína. “Sou humana antes de tudo e não abro mão da minha humanidade”, ela enfatiza.
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Fue en el arte que Melissa Campus encontró una manera de expresar sus luchas diarias. Conocida como Mel (que en portugués significa miel), la actriz es una de las activistas más famosas de la comunidad travesti y transexual de Londrina.
En Brasil, el país que más mata a estas personas, Mel es sinónimo de lucha. A los 43 años, ella supera la esperanza de vida de los miembros de su comunidad, donde el promedio alcanza los 35. El desprecio por los marginados es lo que la actriz quiere exponer en sus producciones teatrales.
Mel fue llamada una vez “estrella con aire de burla” por aquellos que no creían en su potencial y pensaban que nunca conquistaría un espacio en el teatro. Pero ella es resistencia y demostró lo contrario. Hoy, Mel cree que ser una estrella no es estar en un lugar inalcanzable, sino transmitir la propia luz al mundo. ¿Y cuál sería esta luz? Esperanza. Esperanza de un futuro mejor, con posibilidades completas y garantizadas para todos y todas. Y es en las pequeñas cosas de la vida cotidiana que la activista cree que existe la verdadera felicidad. “Primero soy humana y no renuncio a mi humanidad”, enfatiza.
